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Subestação Porto Alegre 10, da CEEE GT, recebe novo transformador

Equipamento vai ampliar a capacidade de transmissão de energia elétrica na capital gaúcha.

Por admin / Publicado: 02/11/2007 Última modificação: 18/10/2019 16h25

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A área de Transmissão do Grupo CEEE realizou uma operação especial neste sábado (03) na Subestação Porto Alegre 10, localizada no bairro Petrópolis, para a chegada do novo transformador trifásico 230/69 kV (Kilovolts), com 83 MVA (Megavolt Ampère) de potência, que duplica a capacidade dessa unidade e reforça o sistema de transmissão de energia na capital, beneficiando diretamente mais de 400 mil pessoas já neste verão. O trabalho foi acompanhado pela governadora Yeda Crusius, pelo presidente do Grupo CEEE, Delson Luiz Martini, e pelo diretor de Transmissão, José Francisco Pereira Braga. O equipamento de 69 mil quilos foi transportado, pela manhã, para o interior da subestação, localizada na rua Dona Alice, nº 39.

O presidente do Grupo CEEE, Delson Luiz Martini, disse que, "após a conclusão das obras dessa Subestação, onde foram aplicados, com recursos próprios, R$ 5,5 milhões, haverá uma melhoria na confiabilidade da infra-estrutura de transmissão de Porto Alegre, com redução dos níveis de sobrecarga, hoje em 14%". Segundo ele, o incremento da Porto Alegre 10 garante o abastecimento não só à região a que subestação abrange, que inclui os bairros Petrópolis, Santana e Jardim Botânico, “mas permite também o remanejo de consumidores no entorno dela, caso alguma subestação apresente problema e saia do sistema. Ela é importante, também, por alimentar outras subestações de distribuição da capital, especialmente a Porto Alegre 3 (na Guilherme Schell) e a Porto Alegre 5 (na Casemiro de Abreu),” explicou. Além deste empreendimento, Martini informou que a empresa trabalha em outros projetos, visando evitar riscos de faltar energia elétrica, especialmente nos meses de verão, quando, historicamente, o consumo é maior. A governadora Yeda Crusius ressaltou que a ampliação de energia é fundamental para atrair investimentos: “Em qualquer proposta uma das primeiras restrições é energia”.

O Plano de Investimentos do Grupo CEEE, para o biênio 2007/2008, totaliza R$ 320 milhões, valor direcionado às obras de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, segmentos em que atua. Desse total, R$ 136 milhões serão utilizados na capital, onde o programa inclui a construção de cinco novas subestações, duas novas linhas de transmissão e a ampliação de outras cinco unidades de energia, além de melhorias nas linhas já existentes. “Estamos trabalhando em todo Estado para evitar riscos no abastecimento”, acrescentou Martini. No interior, uma obra destacada pelo presidente e que vai ajudar aos consumidores da serra é a ampliação da Subestação Garibaldi, um investimento de R$ 9,9 milhões: “O transformador dessa subestação, também de 83 MVA, chega ao Rio Grande do Sul no próximo sábado, dia 10, e estará em operação até o final de 2007”.

Conforme estudos do Centro de Operação do Sistema (COS) da Companhia, a demanda máxima esperada para a próxima estação no Estado, é de 4.865 Megawatts, o que deve ocorrer entre fevereiro e abril de 2008, época em que os termômetros registram temperaturas superiores a 35ºC, elevando o consumo de energia. O último recorde registrado pela empresa, no Estado, aconteceu no dia 30 de março de 2007, às 14h30, quando a temperatura era de 35ºC, e a demanda chegou a 4.668 MW. O sistema interligado da CEEE GT possui 57 subestações e 15.119 estruturas que sustentam mais de seis mil quilômetros de linhas no Rio Grande do Sul.

 

Trabalho na Subestação continua neste domingo

 

Neste domingo (04), o posicionamento do transformador no local definitivo, para o início da operação em janeiro de 2008. Em função da altura da barra de energia principal de 69 mil Volts da subestação, o trabalho, executado pelo pessoal da Seção de Manutenção de Subestações, de Canoas, foi realizado pelo "Método ao Potencial", isto é, sem a necessidade de interrupção do fornecimento de energia elétrica aos consumidores. Durante o deslocamento do TR sob a barra principal já desligada, a carga de 69 mil Volts, responsável pela continuidade ininterrupta do fornecimento, passou para a barra de transferência da subestação. Após a colocação do equipamento no local definitivo, os técnicos executaram o mesmo procedimento para o retorno às condições normais de operação da unidade. A próxima etapa será realizada, nos próximos dias, pela Seção de Manutenção de Transformadores/DEM, e inclui a montagem do equipamento, cujo peso final, incluindo óleo isolante e acessórios, chega a 129 mil quilos.

Atualmente, na área de transmissão, a empresa possui 16 equipes com treinamento especial para manutenção com rede energizada, sendo 10 para atuação em subestações e seis nas linhas. Esse tipo de trabalho exige cuidados, que inicia com o planejamento do serviço, adequação dos profissionais envolvidos e revisão de todos os materiais utilizados, a fim de que a totalidade dos requisitos de segurança seja atendida. Atividades dessa natureza precisam andaimes, ferramentas, roupas, botinas e acessórios especiais, para evitar riscos ao técnico que fica ao potencial, na parte energizada da área, isolado da terra. A roupa, por exemplo, é feita de tecido anti-chama, com micro malha de aço inox.

 

Foto: Beto Rodrigues

 

 

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