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Cabos aéreos de energia entre Rio Grande e São José do Norte começam a ser substituídos

Início da operação de retirada dos cabos é nesta terça-feira (15), a partir do meio dia.

Por admin / Publicado: 12/04/2008 Última modificação: 18/10/2019 16h25

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Inicia na tarde desta segunda-feira, 14, e vai até a próxima sexta-feira, 18, a retirada dos cinco cabos aéreos da linha de transmissão de energia elétrica entre Rio Grande e São José do Norte, visando à entrada do pórtico-guindaste, com 85 metros de altura, que a WTorre está trazendo da China para o dique seco, em fase de construção dentro da área portuária de Rio Grande. Desde quarta-feira passada, os técnicos da CEEE e da WTorre Estaleiro Rio Grande instalam e realizam os testes nos quatro grupos de geradores que vão abastecer com energia elétrica os nove mil consumidores de São José do Norte e arredores, no sul do Estado. O trabalho está sendo realizado, a partir de um convênio entre o Grupo CEEE, a Secretaria de Infra-estrutura e Logística, a Superintendência de Portos de Rio Grande, o Governo do Estado e a WTorre Estaleiro Rio Grande.

Os geradores, que totalizam 7 megawatts e são suficientes para atender à demanda na região, foram colocados, estrategicamente, em quatro pontos. Um na área urbana do município, com 4 MW, dois na BR-101 (km 27 e 41), com 1 MW cada um, e outro na localidade de Bujuru, também com 1 MW, os quais ficarão no local por, aproximadamente, 15 dias. O custo da instalação dos equipamentos e o processo da substituição dos cabos da linha é da ordem R$ 5 milhões, valor investido pelo Governo do Estado e WTorre.

Depois da retirada dos cabos e a passagem do pórtico - o que deve acontecer sábado (19) pela manhã – inicia outra etapa da operação, que vai até 23 de abril, e prevê a instalação de outros cabos, mais flexíveis e de maior resistência mecânica, que permitirão à entrada de outras estruturas no porto de Rio Grande. Esse material, em caso de necessidade, poderá ser tracionado, chegando a 100 metros de altura, possibilitando a passagem de outras embarcações, até a instalação definitiva do caso subaquático, conforme estudos e projetos apresentados à CEEE e à autoridade portuária. Em junho próximo, essa ação de elevação da linha já será executada para a passagem de outra estrutura marítima pelo local. Objetivando dar conhecimento de todas as etapas do projeto aos consumidores, dia 25 de março último, foi realizada uma Audiência Pública no município.

A linha de transmissão aérea de 69 mil Volts, isolada para 69 kV (quilovolts), e operando em 23 kV, atravessa o canal de acesso ao porto rio-grandino, desde o Tecon, em Rio Grande, até São José do Norte, e está a 72 metros do nível da água. Essa obra, construída pela CEEE nos anos 90, e que funciona de forma satisfatória há mais de 15 anos, permitiu integrar o município ao Sistema Interligado Nacional, uma vez que, até então, o fornecimento de energia era realizado através de duas usinas, que utilizavam como combustível óleo diesel. Essa linha foi projetada para permitir futura conexão à subestação de 12,5 MVA (megavolt-ampère), com previsão de execução até 2010, naquele município. 

A solução definitiva, analisada técnica e economicamente como a mais viável, é a construção de travessia subaquática de dois quilômetros, em 69 mil Volts. Esse projeto encontra-se, atualmente, em fase de detalhamento do projeto básico, processo licitatório e licenciamento ambiental. Os investimentos necessários a esse empreendimento, da ordem de R$ 20 milhões, serão custeados, exclusivamente, pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através de recursos da Superintendência do Porto de Rio Grande e do Grupo CEEE.

A obra levará cerca de 120 dias e utilizará o mesmo trecho em que se encontram, hoje, os condutores aéreos. Segundo o presidente do Grupo CEEE, José Francisco Pereira Braga, essa estrutura será importante já  para a saída da plataforma oceânica P-53, da Petrobrás, com 124 metros de altura, no final de setembro e, também, para os futuros projetos, que utilizam o Porto de Rio Grande e estão desenvolvendo o Estado e, em especial, à região Sul do Estado.

 

Foto: LA FERREIRA

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