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Presidente da CEEE confia na renovação das concessões

Declaração foi feita durante café da manhã na Sociedade de Engenharia, nesta terça-feira

Por admin / Publicado: 28/06/2011 Última modificação: 18/10/2019 16h27

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A tendência expressa por representantes do governo federal em relação às concessões de energia elétrica é de que haja renovação, em 2015, quando vencem as atuais autorizações da maioria das empresas de energia do País. A expectativa foi manifestada pelo presidente do Grupo CEEE, Sergio Souza Dias, durante café do Fórum de Infraestrutura das Entidades de Engenharia realizado nesta terça-feira, na Sociedade de Engenharia, no centro de Porto Alegre. Segundo o presidente, as negociações estão em andamento com as Associações das Distribuidoras, Geradoras e Transmissoras e com o governo federal. “A ideia é de que tenhamos a renovação, apesar das questões legais que envolvem o assunto. Deve haver uma alteração na constituição a fim de permitir isso”, explicou.

 

A CEEE: investimentos e contexto

A CEEE tem problemas, em especial na área de Distribuição, que resultam de prejuízos históricos e questões de ordem jurídica, que não entram no cálculo estabelecido pela Aneel para a tarifa. “Daqui para frente, em relação à CEEE-D, teremos de focar investimentos nos ativos (os postes, as linhas, transformadores, etc.), que são o que nos remunera”, disse.

Dias ressaltou que, no caso da Geração, o processo de renovação das concessões deve ser oneroso, até como forma de baratear o custo das distribuidoras. “A modicidade tarifária é o que está em discussão, mas não deve ser impeditivo para renovarmos”, projetou. Na opinião do presidente da CEEE, só não haverá sucesso no processo se as empresas não conseguirem cumprir algumas exigências. “Nós estamos trabalhando para profissionalizar e fazer da CEEE uma empresa estratégica para o Estado, atendendo as necessidades do mercado de energia e de desenvolvimento do Rio Grande do Sul”, manifestou.

O contexto do setor, além dos investimentos que estão previstos para garantir o atendimento necessário aos clientes e às exigências regulatórias, foram apresentados. Segundo Sergio Dias, a Geração é o negócio mais lucrativo porque tem rentabilidade maior – motivo pelo qual a CEEE quer ampliar os investimentos na área. “A Transmissão é mais regulada e a Distribuição, totalmente engessada: é uma área que vende por determinação de tarifa e os recursos não dependem do mercado”, ressaltou.

O plano de investimentos previsto para os próximos anos (2011/2013) inclui R$ 400 milhões para a área de Geração, R$ 412 milhões para a Transmissão e R$ 713 milhões para a Distribuição. Com estes valores, a expectativa é de que seja possível gerar a estabilidade necessária para o sistema e permitir a instalação de investimentos que gerem desenvolvimento, emprego e renda no Estado. Neste momento, segundo o presidente do Grupo CEEE, a autossuficiência na geração de energia não é o principal. “A energia que vem do Sistema Interligado Nacional garante o abastecimento de que necessitamos. A CEEE quer buscar negócio, mas em termos de quantidade não precisamos. O que temos em mente é investir em novas usinas para garantir a estabilidade do sistema”, concluiu.

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