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Diretores do Grupo CEEE falam sobre barragens à comunidade Cachoeirense

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Por admin / Publicado: 18/03/2010 Última modificação: 18/10/2019 16h26

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Propiciar a aproximação do Grupo CEEE à população gaúcha, levando esclarecimentos e sanando dúvidas acerca do impacto das barragens do Rio Jacuí na agricultura. Este foi o objetivo da participação, no último dia 17, dos diretores Caio Tibério Dornelles da Rocha e Sérgio Dias na primeira edição de 2010 do Cacisc ao Meio-Dia, reunião-almoço realizada mensalmente pela Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Cachoeira do Sul (Cacisc), cujo tema foi “O Impacto das Barragens do Rio Jacuí sobre as Lavouras e o Setor Primário”.

Representantes do Sindicato Rural, da Associação dos Administradores da Região Centro (ARC), do Núcleo de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Cachoeira do Sul e de demais entidades que integram a Cacisc puderam debater e tirar dúvidas sobre o controle dos níveis das barragens do Rio Jacuí e seu eventual impacto sobre a agricultura da Região Central do Estado - castigada em decorrência do grande volume de chuvas entre o final de 2009 e o início deste ano. Além dos diretores, ministraram palestras o engenheiro eletricista José Jair Borges, chefe de divisão do Sistema Jacuí de Geração, que abordou o controle de vazões do Rio Jacuí, e a engenheira civil Lúcia Miranda, funcionária da área de Geração da empresa, que falou sobre a segurança das barragens e todo o trabalho que envolve a operação destas estruturas, tais como estudos técnicos, inspeções, intervenções e análise de instrumentação.  

De acordo com o diretor financeiro do Grupo CEEE, Caio Rocha, o principal acionista da companhia é a comunidade gaúcha que, portanto, não deve jamais ser negligenciada. “Não podemos ficar alheios a estas solicitações. Nessa região temos grandes barragens e precisamos prestar esclarecimentos à sociedade”, explica Rocha. Para o diretor de geração do Grupo CEEE, Sérgio Dias, a reunião-almoço em Cachoeira do Sul vai ao encontro da iniciativa da empresa, a qual almeja uma crescente integração com as comunidades do Estado. “Verificamos que havia desinformação sobre as barragens. Ao elucidarmos o tema, mostramos o cuidado da CEEE no que se refere à segurança das barragens”, declara. A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) opera, no Rio Jacuí, os reservatórios de Ernestina, Passo Real, Maia Filho e Itaúba, além de ter uma participação em Dona Francisca. Nestes locais, a empresa mede e controla, através de comportas, o volume de água que corre no Jacuí. As exceções são Ernestina e Dona Francisca, cujas barragens não possuem comportas.

O presidente da Cacisc, Franco Stringari Pudler, diz que é preciso buscar a harmonia entre a necessidade de geração de energia elétrica e a de produção de alimentos. Pudler entende que é papel da entidade tentar obter o melhor resultado possível com os recursos disponíveis e considera que o Grupo CEEE é vital nesse processo. “A enchentes tiveram como conseqüência um enorme prejuízo para os produtores locais. Na região do Vale do Jacuí houve 50% de quebra na produção de arroz, prejuízo este que pode aumentar com a chegada do frio. Espero que a Cacisc sirva de elo entre os setores da energia elétrica, agrícola e pastoril, que compartilham o Rio Jacuí. Iremos pedir ao Grupo CEEE que procure gerenciar os níveis das barragens de modo a conseguir reter o excesso de água e evitar novas enchentes. As comunidades ribeirinhas que vivem à margem do rio, a exemplo dos produtores, precisam ser avisadas com antecedência sobre as enchentes”, ressalta Pudler. No início de janeiro de 2010, quando houve cheia incomum na região, a CEEE foi fundamental no controle do volume das águas e evitou que a proporção dos estragos causados pela enchente dos afluentes do Rio Jacuí tivessem implicações ainda maiores.

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