Grupo CEEE discute projetos e ações para 2008
Por admin / Publicado: 28/11/2007 — Última modificação: 18/10/2019 16h25
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A diretoria do Grupo CEEE promoveu, nesta quinta-feira, dia 29, na Sede da companhia, em Porto Alegre, o workshop Desafios e Perspectivas do Grupo CEEE para 200, que reuniu entidades representativas do Rio Grande do Sul, como Fiergs, Federasul, Agergs, além de categorias profissionais, como sindicatos e associações, com o objetivo de recolher sugestões e informações que irão subsidiar os programas de trabalho empresa no próximo ano.
Durante a abertura, o presidente do Grupo CEEE, Delson Luiz Martini, apresentou relato sobre o esforço despreendido pela atual administração, nestes últimos nove meses, na busca da recuperação econômico-financeira da Companhia. "Nosso primeiro grande desafio neste ano foi garantir a permanência da empresa no mercado", disse. Explicou que foram feitas articulações junto aos órgãos financeiros para demonstrar que o Grupo CEEE possui convicções firmes e bem definidas dos objetivos a que se propõe, o que resultou na consolidação do Plano de Investimentos da empresa, para o biênio 2007/2008, que prevê recursos na ordem de R$ 320 milhões para serem investidos em obras nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Rio Grande do Sul. Defendeu a existência de uma empresa pública forte, eficiente e transparente. "A Empresa precisa investir, no mínimo, R$ 300 milhões por ano, durante os próximos três anos", afirmou, lembrando que "está na hora da CEEE ganhar força., e, para tanto, "estamos trabalhando para combater as perdas técnicas e comerciais, visando recuperar a nossa receita". Lembrou, ainda, que já estão sendo montadas estratégias efetivas de combate às perdas comerciais e técnicas, visando a redução do patamar de 19% em que se encontra a Companhia.
O representante do Conselho de Infra-Estrutura da Fiergs, Hans Dieter Rahn, falou da importância da aproximação mais efetiva das entidades privadas junto aos empreendimentos que o setor elétrico planeja e necessita investir, principalmente, na busca de fontes alternativas para a produção de energia elétrica. "Precisamos encontrar um meio para permitir o estabelecimento de autogeradores, sem prejuízos financeiros à CEEE", ressaltou. Para o representante da Federasul, Luciano Peixoto, que também integra o Conselho dos Consumidores da CEEE, "a aproximação que tivemos, neste ano, permitiu que conhecêssemos mais a realidade da Companhia, das dificuldades necessárias para administrar as perdas comerciais, os furtos de materiais das redes de distribuição". Peixoto defendeu a idéia da formação de um setor, na CEEE, que possa cuidar especialmente desta questão, em sintonia com a Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Delegados, que atua nesse segmento.
Apresentaram contribuições, também, representantes de entidades sindicais e de associações ligadas aos trabalhadores das empresas do Grupo CEEE. Estiveram presentes sindicatos dos engenheiros, arquitetos, administradores, advogados, contabilistas, aposentados, além de representantes da Eletroceee, Senergisul, Sintec, ATCEE, entre outros. Entre as sugestões de maior destaque encontra-se a necessidade de diversificação da matriz energética, com ênfase às energias alternativas e indicadores de perdas.
Foto: Beto Rodrigues