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CEEE promove final do Rodeio de Eletricistas

Eletricistas disputam seis tarefas neste sábado, 17 de outubro.

Por admin / Publicado: 16/10/2009 Última modificação: 18/10/2019 16h26

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O Grupo CEEE realiza neste sábado, 17 de outubro, em Porto Alegre, a final do 2º Rodeio de Eletricistas da CEEE, uma competição diferente e com objetivos importantes para a segurança do trabalho e agilidade no atendimento dos serviços. Na atividade, que inicia às 8h30 e se estende até às 17 horas na sede da empresa na capital (Avenida Joaquim Porto Villanova, 201), ao invés de peões, cavalos e touros, 75 eletricistas terão a missão de escalar, simultaneamente, 15 postes utilizando todos os equipamentos de proteção individual e coletiva necessários e executar as tarefas do dia-a-dia junto às redes de energia elétrica. O palco da arena é formado por 15 estruturas de madeira, com 11 metros de altura cada uma.

O Rodeio integra as ações da Política de Segurança da CEEE que, desde o final de 2008, somente na área de Distribuição, representou investimentos de R$ 14 milhões na aquisição de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), EPCs (Equipamento de Proteção Coletiva (EPCs) e ferramental usado pelos empregados que atuam especificamente na área técnica. Além disso, até o final deste ano, o investimento específico em programas de treinamento voltados para intensificar a preparação desse segmento de profissionais, formado hoje por 785 pessoas dos 72 municípios atendidos pela CEEE Distribuição no Rio Grande do Sul, alcançará valores na ordem de R$ 1 milhão.

Na programação do sábado, as equipes pré-selecionadas nas etapas Metropolitana, Campanha, Centro Sul e Litoral Norte irão realizar novamente as seis tarefas, que variam entre 5 e 15 minutos de execução. As provas incluem Troca de Chave Fusível, Uso de Bastões de Manobra e Destreza em Equipar-se de EPI com os olhos vendados, entre outras. Cada grupo tem o apoio de um padrinho e todos são observados – e avaliados – por um time de juízes, formado por supervisores e técnicos de segurança. Contam pontos na classificação o tempo e, principalmente, os cuidados adotados permanentemente com a segurança e a utilização correta dos Equipamentos de Proteção Individual. Na abertura, os participantes simulam a chegada de uma equipe ao local do serviço e, no encerramento, retiram a delimitação e sinalização da área de trabalho.

 

Em 2010, os melhores participam do Rodeio Nacional

 

Os quinze eletricistas melhor pontuados na disputa estadual passam para outra fase do Programa. Eles iniciam, já em novembro, uma preparação especial, desenvolvida com o apoio da área administrativa e de treinamento da empresa, que, entre outros objetivos, servirá, também, para definir as duas equipes que representarão a Companhia no Rodeio Nacional, realizado em paralelo ao Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, no segundo semestre do próximo ano na capital paulista.

O treinamento terá uma carga horária de 244 horas, distribuída em 11 módulos de 24 horas cada um. Junto com a preparação técnica, serão transmitidas noções sobre nutrição e saúde. Haverá uma disciplina específica de apoio psicológico para equipes de competição, apresentação de regras que devem ser executadas com agilidade e segurança, atividades práticas monitoradas e simulação de rodeio. Outro módulo dedica-se a avaliação física e clínica, no início e no final do treinamento, com acompanhamento psicológico e nutricional. O programa será desenvolvido até julho de 2010.

O rodeio de eletricistas teve origem nos Estados Unidos em 1990 e, no Brasil, foi implantado pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), em 2002, e agregado ao XVII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi), evento que acontece a cada dois anos e reúne as empresas de distribuição de energia de todo o país. Na CEEE, o primeiro rodeio ocorreu em 2006, de forma centralizada em Porto Alegre, e mobilizou aproximadamente 500 pessoas. Neste ano, considerando somente as três etapas regionais, o público participante das atividades realizadas em Porto Alegre, Pelotas e Tramandaí já superou a mil pessoas.

 

Equipes que participam da etapa estadual do 2º Rodeio dos Eletricistas da CEEE:

 

Metropolitana

Sul

Norte

1º Lugar

Mate Amargo

Os Maragato (Camaquã)

Serramar (Osório, Arroio do Sal e Capão da Canoa)

2º Lugar

Amigos do Davi

À Granel ( São Lourenço do Sul, Tapes e Dom Feliciano)

Santo Antônio (Santo Antônio da Patrulha, Tramandaí e Palmares do Sul)

3º Lugar

Asa de Águia

Os Tatuzão (Pelotas)

Salitre (Tramandaí, Osório e Torres)

4º Lugar

Os Araganos

Luzeiros da Campanha (Bagé)

 

5º Lugar

Equipamentos

Sinuelo (Dom Pedrito, Lavras do Sul, Candiota e Pinheiro Machado)

 

6º Lugar

Energia

 

 

7º Lugar

Ekilowats

 

 

 

Curiosidades:

  • O termo "rodeio de eletricistas" é uma analogia, justificada pelo peão competir montando um cavalo, daí o eletricista competir subindo no poste de distribuição de energia elétrica.
  • O aterramento temporário é necessário para qualquer atividade realizada na rede desligada, pois há a possibilidade de que independente da vontade do trabalhador a rede possa ser religada por descuido ou por alguém desavisado.
  • Se ocorrer a re-energização inesperada da rede, o aterramento temporário desviará a corrente elétrica para o solo, protegendo o eletricista de um choque que poderia ser fatal.
  • A uma distância de 50 centímetros, se a rede estiver energizada, já haverá uma descarga elétrica.
  • O eletricista veste um cinto de segurança tipo paraquedista equipado com um dispositivo travaquedas. Este dispositivo é fixado a uma corda chamada de linha de vida amarrada na escada, e tem a finalidade de evitar a queda do eletricista.
  • O peso do eletricista deve ser de até 100 quilos e o IMC não pode ser maior do que 30. Essa regulamentação é definida pela capacidade da escada, que está entre 110 e 130 quilos, conforme o fabricante.

 

Tarefas que integram o Rodeio

 

Abertura – Simulação da chegada de uma equipe ao local do serviço (sem pontuação)

 

1ª - Instalação de conjunto de aterramento temporário para Média Tensão

Tempo de referência: 720 segundos

 

2ª – Troca de chave fusível

Tempo de referência: 990 segundos

 

3ª – Retirada do conjunto de aterramento temporário para Média Tensão

Tempo de referência: 540 segundos

 

4ª – Substituição de elo em chave fusível

Tempo de referência: 900 segundos

 

5ª – Destreza no uso de bastões de manobra

Tempo de referência: 900  segundos

 

6ª – Destreza em equipar-se de EPI com os olhos vendados

Tempo de referência: 450 segundos

 

Encerramento – Retirada, pela equipe, da delimitação e sinalização da área de trabalho (sem pontuação)