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Sipat abre com discussão sobre alcoolismo

Ex-ministro Odacir Klein deu seu testemunho sobre o problema e mostrou como identificar as diferentes relações com a bebida

Por admin / Publicado: 12/09/2010 Última modificação: 18/10/2019 16h27

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Segurança no trabalho é maior do que prevenção de acidentes; tem a ver com saúde do empregado e ambiente  saudável para o desenvolvimento das atividades. Com esta convicção, o presidente  do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais ,  abriu a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho do Centro Administrativo  da Companhia ,  em Porto Alegre, nesta segunda-feira, 13. “A segurança é acompanhada da conscientização de cada um em fazer o seu trabalho de forma segura. Este cuidado é bom para o colaborador, mas também para a qualidade do serviço que prestamos – postura que é causa e consequência do nosso ambiente de trabalho”, manifestou.

Seguindo esta filosofia, a primeira palestra da Sipat debateu um assunto, que é de saúde pública e pode interferir diretamente na execução dos serviços e na relação com os colegas: o alcoolismo. O depoimento sobre a doença foi dado pelo ex-secretário da Agricultura e ex-ministro dos Transportes Odacir Klein, que trouxe a público sua experiência de vida,  que é tema de um livro  de sua autoria sobre o assunto. “Fiquei na dúvida sobre como falar sobre esse assunto num evento  que tem o objetivo de evitar acidente s  de trabalho. A rigor, ninguém estaria trabalhando alcoolizado e talvez eu esteja falando para pessoas que não têm este problema. Mas a questão  é mais séria e  tem a ver com pessoas que convivam com outras que passam por isso e podem, a partir deste depoimento, ter melhores condições de encaminhar e lidar com a doença”, refletiu.

Klein relatou seu histórico de problemas de família envolvendo a dependência do álcool, que incluiu o avô paterno e os tios. “Isso significa que eu tenho uma pré-disposição genética para a doença”, explicou, acrescentando haver quatro tipos de relações com bebidas alcoólicas: organismos anti-alcoolistas; organismos que podem consumir e são moderados, pois não têm pré-disposição; o bêbado de festa – que tem sobre si um sinal de alerta; e o dependente químico, que não consegue ficar sem beber – o alcoólatra. “Eu fui alcoólatra e hoje não sou mais. Mas o fato de ter sido me tornou doente. O vício é curável e eu curei, mas a doença alcoolismo continua aqui. Se for alimentada, ela volta. E a recaída é horrível, porque é voraz”, testemunhou.   No final da palestra para público formado por cerca de 80 pessoas, o ex-ministro dos Transportes e ex-secretário da Agricultura  fez questão de dividir com a plateia fatos da sua vida pessoal , lembrando  inclusive de  tristes  episódios  envolvendo seus  familiares, gerados pela dependência do álcool e que marcaram muito , talvez o grande motivador, hoje, por querer dividir com outros essas experiências e evitar que elas passem por problemas semelhantes.

A programação da Sipat vai até a próxima sexta-feira, 17, e contará com palestras sobre saúde financeira, segurança em atividades de linha energizada, saúde sem estresse, Zoonozes, brigada de emergência, primeiros socorros, atividade da subtransmissão, AIDS, segurança na rádio-comunicação, assédio moral no trabalho, gestão de resíduos e meninos do crack. As atividades ocorrerão nos turnos da manhã e tarde, no auditório do prédio A1, exceto no dia 15, às 13h30, quando o evento será feito na Zona Industrial.

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