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Operação de retirada de cabos áreos em Rio Grande começa nesta quarta-feira

O trabalho vai até 23 de abril. Nesse período, São José do Norte será abastecida por geradores.

Por admin / Publicado: 15/04/2008 Última modificação: 18/10/2019 16h25

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Começa nesta quarta-feira (16) a retirada dos cinco cabos aéreos da linha de transmissão de energia elétrica entre os municípios de Rio Grande e São José do Norte. A manobra, que se estende até o próximo domingo (20), visa dar abertura para a entrada do pórtico-guindaste de 85 metros de altura, que a WTorre Estaleiro Rio Grande está trazendo da China para o Dique Seco, em fase de construção dentro da área portuária de Rio Grande.

Desde quarta-feira passada (09), os técnicos da CEEE e da WTorre realizam testes e a instalação de quatro grupos de geradores que vão abastecer com energia elétrica as 25 mil pessoas de São José do Norte e arredores, no sul do Estado.

Segundo o responsável pela fiscalização geral da obra por parte da CEEE, Igor dos Santos Souza, o abastecimento não será afetado durante a operação de retirada de cabos. "Os geradores irão manter o abastecimento de energia que São José necessita. Os moradores podem ficar despreocupados, pois todas as medidas estão sendo tomadas", falou.

Os geradores, que totalizam 7 megawatts e são suficientes para atender à demanda na região, foram colocados estrategicamente em quatro pontos. Um na área urbana do município, com 4 MW, dois na BR-101 (km 27 e 41), com 1 MW cada um, e outro na localidade de Bujuru, também com 1 MW, os quais ficarão no local por, aproximadamente, 15 dias. O custo da instalação dos equipamentos e o processo da substituição dos cabos da linha é R$ 5 milhões, valor investido pelo Governo do Estado e WTorre.

Depois da retirada dos cabos e a passagem do pórtico - o que deve acontecer segunda-feira (21) – inicia-se outra etapa da operação, que vai até 23 de abril, e prevê a instalação de outros cabos, mais flexíveis e de maior resistência mecânica, que permitirão a entrada de outras estruturas no porto de Rio Grande. Em caso de necessidade, os cabos poderão ser tracionados, chegando a 100 metros de altura e possibilitando a passagem de outras embarcações.

Linha de transmissão


A linha de transmissão aérea atravessa o canal de acesso ao porto rio-grandino, desde o Tecon, em Rio Grande, até São José do Norte, e está a 72 metros do nível da água. Essa obra, construída pela CEEE nos anos 1990, e que funciona de forma satisfatória há mais de 15 anos, permitiu integrar o município ao Sistema Interligado Nacional, uma vez que, até então, o fornecimento de energia era realizado através de duas usinas, que utilizavam como combustível óleo diesel. Essa linha foi projetada para permitir futura conexão à subestação de 12,5 MVA (megavolt-ampère), com previsão de execução até 2010, naquele município.

A solução definitiva, analisada técnica e economicamente como a mais viável, é a construção de travessia subaquática de dois quilômetros, em 69 mil Volts. Esse projeto encontra-se, atualmente, em fase de detalhamento do projeto básico, processo licitatório e licenciamento ambiental.

Os investimentos necessários a esse empreendimento, R$ 20 milhões, serão custeados, exclusivamente, pelo Governo do Estado, através de recursos da Superintendência do Porto de Rio Grande e do Grupo CEEE.

A obra levará cerca de 120 dias e utilizará o mesmo trecho em que se encontram, hoje, os condutores aéreos. Segundo o presidente do Grupo CEEE, José Francisco Pereira Braga, essa estrutura será importante já para a saída da plataforma oceânica P-53, da Petrobras, com 124 metros de altura, no final de setembro e, também, para os futuros projetos, que utilizam o Porto de Rio Grande e estão desenvolvendo o Estado e, em especial, à região Sul do Estado.

 

Foto: Ivan de Andrade - Palácio Piratini

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