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Melhorias na rede da CEEE no entorno da Reserva Biológica do Lami diminuem acidentes com animais na região

Adequação das redes ao planejamento urbano ambiental foi pauta do 4º Seminário Cidade Sustentável, em Porto Alegre

Por admin / Publicado: 27/11/2012 Última modificação: 18/10/2019 16h28

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As questões que envolvem as redes elétricas no entorno da Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger, no extremo Sul de Porto Alegre, foi o tema da palestra do engenheiro florestal do Grupo CEEE, Cristiano Hack, durante o 4º Seminário Cidade Sustentável, que ocorreu em Porto Alegre nesta quarta-feira, 28. O evento reuniu cerca de 60 pessoas de diversos órgãos ambientais e de planejamento da capital na sede da Reserva Biológica, com o propósito de discutir a importância das políticas públicas para o planejamento urbano ambiental nas cidades.  

Em relação à energia, Cristiano Hack apresentou um panorama geral sobre a matriz energética brasileira e a estrutura do Grupo CEEE e detalhou os principais conflitos enfrentados hoje pelas empresas de energia. Ele informou que a CEEE Distribuição, com 1,5 milhão de clientes em 72 municípios gaúchos, incluindo a capital, atende as questões de licenciamento ambiental exigidas. “Atualmente todo sistema de transmissão de energia possui licença de operação pela Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental). Já as redes de média e baixa tensão são isentas de licenciamento ambiental, mas em alguns locais, especialmente naqueles que envolvem vegetação ou fauna, há cuidados específicos”, acrescentou.

 Boas práticas

 No caso de áreas com vegetação, a empresa faz um planejamento urbanístico, utiliza as tecnologias mais adequadas e em alguns casos retira a interferência por meio de podas dos galhos que estejam em contato com as redes elétricas, e que podem vir a provocar interrupções futuras no fornecimento. Em locais que existam animais, são feitos estudos prévios, implementados sinalizadores (conhecidos como avifaunas) e há, ainda, de forma permanente, um monitoramento da área.

Cristiano Hack contextualizou a área da Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger, como um dos últimos refúgios para a vida silvestre em Porto Alegre e região e que, segundo ele, vem sendo exposta à crescente urbanização, com aumento da densidade populacional de pessoas e consequente redução do número de animais, causados por caça predatória, atropelamentos e choques. Conforme dados expostos no seminário, a CEEE adotou no local, a substituição e melhoria das redes na região, com colocação de postes mais altos, isolamento dos cabos e conexões, podas de afastamento da vegetação e auxílio na instalação de pontes de corda (para a passagem dos bugios ruivos, que habitam a mata do local).

A bióloga Patrícia Witt, gestora da Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger, comemora a boa parceria com a CEEE. “Evoluímos muito e estamos conseguindo bons resultados, tanto que na região houve uma redução de 90% dos acidentes com fauna após a implantação da nova rede”, disse. Essa opinião é reforçada pelo representante da CEEE no evento, ao reafirmar que uma cidade sustentável só é possível com o desenvolvimento constante de ações conjuntas entre as entidades gestoras, de infraestrutura e sociedade.

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