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Horário de Verão termina no próximo fim de semana

Os relógios devem ser atrasados em uma hora na madrugada de sábado para domingo nas regiões sul, sudeste e centro-oeste

Por admin / Publicado: 15/02/2017 Última modificação: 18/10/2019 16h29

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O Horário Brasileiro de Verão acaba à meia-noite deste sábado, 18, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. A mudança, em vigor desde 16 de outubro de 2016, ocorreu nos três estados do Sul, no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

 

Os dados ainda precisam ser confirmados, mas, a estimativa inicial é de que a economia para o Rio Grande do Sul na ponta máxima noturna do sistema chegue a 5,1% da demanda. Essa redução ocorre especialmente pelo desencontro, nesse período do dia, no uso das cargas industrial em relação à residencial e à iluminação pública.

 

A economia estimada pela CEEE Distribuição em termos de energia consumida deverá ser de 0,7%. Levando-se em consideração que a concessionária atende 1,6 milhão de clientes em 72 municípios este percentual deve representar o consumo de uma cidade com aproximadamente 40 mil habitantes. Para se ter uma ideia, essa é a energia necessária para abastecer um município do porte de Charqueadas, Dom Pedrito ou Torres pelo período de 126 dias, que foi o tempo que durou o horário diferenciado.

 

Esses números ainda precisam ser oficializados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável por efetuar este controle. Na temporada passada, entre o fim de 2015 e o início de 2016, a adoção do horário de verão reduziu a demanda por eletricidade no País em 2,6 mil megawatts (MW), ou 4,5% do consumo médio.

 

No início da atual edição do horário de verão, o Ministério de Minas e Energia (MME) estimava os ganhos em R$ 147,5 milhões. O valor representa o custo evitado em despacho de usinas térmicas por questões de segurança elétrica e atendimento à ponta de carga no período de vigência do Horário de Verão.

 

A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931 e tem por objetivo proporcionar maior aproveitamento da luz natural, reduzindo o consumo de energia e, em consequência, a necessidade de aumento da geração de energia para atender os picos de demanda.