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CEEE vistoria obras da Linha de Transmissão subterrânea

Lançamento dos cabos em trecho da Av. Beira-Rio será concluído hoje, 23, usando a tecnologia mais moderna.

Por admin / Publicado: 23/11/2010 Última modificação: 18/10/2019 16h27

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Executivos e técnicos do Grupo CEEE e da Procable Energia e Comunicações vistoriam nesta terça-feira, 23, às 10h, as obras de construção da nova Linha de Transmissão (LT) subterrânea. O presidente, Sérgio Camps de Morais, o diretor de Transmissão do Grupo CEEE, José Francisco Pereira Braga, o presidente da Procable, Fumitaka Nishimura, e o secretário Infraestrutura e Logística do Estado, Daniel Andrade, acompanharam o lançamento do cabo de 230 kV no trevo das avenidas Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio) e Presidente João Goulart, próximo à Usina do Gasômetro.

Neste primeiro trecho, o lançamento consiste na colocação dos cabos nos dutos qu’e já foram concluídos, entre o Anfiteatro Pôr-do-Sol e a Praça Júlio Mesquita, no Centro Histórico de Porto Alegre. Para isso, seis bobinas de mais de quatro metros de altura e quase oito toneladas foram posicionadas no local onde os cabos serão lançados.

O presidente Sérgio Camps destaca que esta é uma das primeiras obras da Copa de 2014 na Capital e que a obra usa a tecnologia mais moderna do Brasil. O presidente da Procable, Fumitaka Nishimura explica que a linha subterrânea, que é a segunda mais longa do país, é projetada para não apresentar defeitos por 40 anos. “Ela possui fibra ótica em toda sua extensão para monitorar a temperatura do cabo e, com isso, possibilitar a detecção de qualquer tipo de alteração”, informa Nishimura.

Outra frente da obra acontece na área do Porto, na altura da Rodoviária da Capital. O trabalho consiste basicamente no envelopamento de dutos através da abertura de valas e imediata recomposição, com a colocação de brita, devidamente compactada.

A obra, que vai ligar a Subestação (SE) Porto Alegre 9, na entrada da cidade, à SE Porto Alegre 4, próxima ao Shopping Praia de Belas, terá investimentos de R$ 71,8 milhões e vai usar tecnologias que minimizem os inconvenientes para a população. Em alguns trechos, será utilizado método não destrutivo (MND), que consiste na construção de uma espécie de túnel, que serve de caminho para os cabos condutores nos pontos que apresentam significância turística, artística, urbanística, planejamento e infraestrutura. Esses locais são a travessia da Avenida Mauá, próximo ao Gasômetro, as esquinas da Ipiranga com a Borges de Medeiros e a travessia do Porto até a Ramiro Barcelos, passando sob a rodovia Castelo Branco e os trilhos da Trensurb. Com isso, o trânsito não precisa ser bloqueado.

 

Mais sobre a Linha de Transmissão Subterrânea:

Nos mapas em anexo, é possível visualizar o traçado do empreendimento, realizado pelo consórcio TPAE (Transmissora Porto-alegrense de Energia Elétrica), formado pela Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) e Procable Energia e Telecomunicações S/A. Com 11,3 km de extensão, o projeto será implantado em duas partes. O primeiro trecho, de 5,7 km, fica entre a SE Porto Alegre 9, localizada na  rua João Moreira Maciel, e a futura SE Porto Alegre 7, na rua Ramiro Barcelos com a Avenida Castelo Branco. Nesta parte, a infraestrutura de dutos vai abrigar também uma linha de transmissão de 69 kV da CEEE Distribuição, com dois circuitos. No segundo trecho, entre a SE Porto Alegre 7 e a SE Porto Alegre 4, na esquina das Avenidas Ipiranga com Praia de Belas, os dutos serão exclusivos da LT de 230 kV.

A expectativa de conclusão é em junho de 2011, gerando 460 empregos diretos no período. Entre os benefícios, destaca-se a melhoria no atendimento da região metropolitana de Porto Alegre, com diminuição no risco de cortes de carga na ocorrência de eventuais contingências no sistema elétrico. Na prática, através dessa LT, os consumidores de energia elétrica da área central da Capital, atendidos pela Subestação Porto Alegre 4, passam a receber energia de duas fontes de alimentação: as subestações Gravataí 2 e Nova Santa Rita.

O empreendimento inclui diagnósticos ambientais sobre vegetação, solo e rochas, infraestrutura urbana, qualidade do ar, paisagismo, patrimônio histórico e cultural, recursos hídricos, volumetria das edificações, fauna e paisagem urbana. Durante a execução da obra, há acompanhamento técnico permanente de uma equipe formada por profissionais de diversas áreas da CEEE, além de monitoramento para minimizar a interferência no ambiente, incluindo avaliações arqueológicas em pontos determinados e o plantio de 228 novas árvores nas áreas de abrangência da obra.

 

Números e curiosidades sobre a obra:

  • A obra terá, no total, 11,3 km de extensão. São 45.200 metros de cabos de 230 kV e 34.200 metros de cabos de 69 kV. É a segunda maior Linha de Transmissão subterrânea do Brasil.
  • Os cabos de 230 kV foram produzidos na Coreia do Sul e chegaram pelo Porto de Rio Grande, onde estão armazenados.
  • No total, são necessárias 96 bobinas. Cada uma tem 4 metros de diâmetro, 7,7 toneladas e comporta cerca de 480 metros de cabo.
  • Para descarregar as bobinas no local da obra, é necessário o trabalho conjunto de dois guindastes.
  • Os cabos têm 13,6 cm de diâmetro e possuem oito camadas. Uma delas é de alumínio, que faz a blindagem e impede que haja interferência eletromagnética nas áreas em que serão instalados.
  • Haverá monitoramento de corrente e temperatura em toda a extensão da rede através de fibra ótica incorporada nos cabos.
  • Como contrapartida ao município, a CEEE também constrói um duto em que, futuramente, será instalada fibra ótica da Procempa.
  • Na área do Porto da Capital, os dutos serão feitos em uma área de apenas 80 cm para preservar a estrutura dos armazéns e os trilhos do trem, que são tombados.

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