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CEEE inicia a substituição dos cabos aéreos em Rio Grande

Durante a operação, geradores fornecem energia para São José do Norte.

Por admin / Publicado: 16/04/2008 Última modificação: 18/10/2019 16h25

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A CEEE começou nesta quarta-feira (16), em Rio Grande, a retirada do primeiro dos cinco cabos aéreos da linha de transmissão de energia elétrica entre os municípios de Rio Grande e São José do Norte. A ação, coordenada pela estatal, busca dar abertura para a entrada do pórtico-guindaste de 85 metros de altura, que a WTorre Estaleiro Rio Grande está trazendo da China para o Dique Seco, em fase de construção dentro da área portuária de Rio Grande.

Após da retirada dos cabos e a passagem do pórtico, vai ter inicio outra etapa da operação, que se estende até 23 de abril, e prevê a instalação de outros cabos, mais flexíveis e de maior resistência mecânica, que permitirão a entrada de outras estruturas no porto de Rio Grande. Em caso de necessidade, os cabos poderão ser tracionados, chegando a 100 metros de altura e possibilitando a passagem de outras embarcações maiores.

Nesta terça-feira (15), o primeiro cabo começou a ser desconectado da eletricidade. Por segurança, a Capitania dos Portos de Rio Grande determinou que durante as operações da mudança dos cabos, das 12h às 16h qualquer embarcação deverá ficar, pelo menos, a 100 metros de distancia das torres. O município de São José do Norte está sendo abastecida por geradores movidos a diesel, com capacidade de 7 megawatts.

Segundo o responsável técnico do serviço por parte da CEEE, Igor dos Santos Souza, nesta terça-feira foram feitos os últimos trabalhos para a retirada dos cabos, enquanto também ocorriam testes com os geradores instalados em São José do Norte. "Essa é a idéia da empresa: manter a confiabilidade da energia para que ninguém da região seja prejudicado por alguma atividade realizada pelos nossos técnicos", disse.

Além da CEEE, o trabalho está sendo realizado pela Secretaria de Infra-Estrutura e Logística, pela Superintendência de Portos de Rio Grande, pelo Governo do Estadual e pela WTorre.

Investimentos


Com investimentos previstos para o Superporto, o município de Rio Grande busca movimentar um volume de 50 milhões de toneladas por ano até 2015 – dobrando o recorde do ano passado de 27 milhões.

Além do Pólo Naval, a construção do Dique Seco, segundo maior do mundo, empresas petroquímicas, fertilizantes, agrícolas, entre outros, deverão se instalar numa extensão de aproximadamente dez quilômetros ao longo do cais. Em três anos, a expectativa é de um investimento de R$ 1,3 bilhões, incluindo, também o terminal em São José do Norte.

De acordo com o engenheiro Darci Tartari, chefe da divisão de Planejamento do Porto de Rio Grande, todos estes investimentos transformarão a realidade da metade sul do Estado, incentivando o crescimento da região. "O porto é uma grande fonte de radiação por desenvolvimento, e hoje estamos vivendo um momento único com todos esses investimentos. Hoje o porto de Rio Grande já é uma referencia em todo o Brasil", ressaltou.

 

Foto: Ivan de Andrade - Palácio Piratini

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