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CEEE GT registra novo recorde de demanda de energia elétrica

Pico de demanda, de 4.823 MW, foi registrado às 14h31min de hoje.

Por admin / Publicado: 09/01/2008 Última modificação: 18/10/2019 16h25

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O Centro de Operações do Sistema (COS) da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE GT) registrou na tarde de hoje, 10 de janeiro, um novo recorde de demanda instantânea de energia elétrica no Rio Grande do Sul. Às 14h31, a marca chegou a 4.823 megawatts (MW), com temperatura de 35,6ºC, superando a anterior em 126 MW, ocorrido exatamente há um mês atrás. Dia 10 de dezembro do ano passado, o valor chegou a 4.697 MW, às 14h41min, quando a temperatura era de 36ºC. O consumo mensal médio de energia elétrica no Rio Grande do Sul, no ano de 2007, foi de 3.087 MW, representando um crescimento de 4,35%, em relação a 2006, quando o consumo foi de 2.958 MW.

O presidente do Grupo CEEE, Delson Luiz Martini, explicou que o pico de consumo, atingido nesta quinta-feira, ainda está abaixo do limite da capacidade de suprimento do Estado, que pode suportar demandas de até 5.500 MW. "O sistema elétrico opera com folga, embora possamos ter, em situações especiais, algum problema localizado, enquanto todas as obras previstas pelo Programa de Investimentos da CEEE não estiverem integralmente concluídas", disse, acrescentando que torna-se cada vez mais urgente a realização da nova Linha de Transmissão Campos Novos - Santa Rita, de 500 (kV) quilovolts. "Isso trará um alívio ao sistema de abastecimento do Rio Grande do Sul para os próximos anos", disse.

Delson Martini, que também é membro do Conselho de Administração do Operador Nacional do Sistema elétrico brasileiro (ONS), voltou a reafirmar que mesmo não havendo risco de racionamento, "o cenário de alta do consumo e elevação da temperatura inspira cuidados". Lembrou que o ONS dispõe de eficazes equipamentos de previsão e controle dos níveis das chuvas que são importantes para definir a situação energética e monitorar o sistema. Martini lembrou que em dezembro último, não havia cenários de risco para os próximos meses. Hoje, segundo ele, os níveis dos reservatórios da região nordeste estão no limite, em 27% de sua capacidade, e, "ao liberar o funcionamento das termelétricas para compensar ameaças de problemas no sistema, o ONS está poupando os níveis das hidrelétricas por uma questão de segurança". Ressaltou que, em dezembro último, iniciou o período tradicionalmente chuvoso nas regiões sudeste e centro-oeste do País, que se estende até abril, e que 60% da energia de que o Brasil necessita em 2009, depende que como vai se comportar o nível de chuvas neste período. Acrescentou que, no momento, os índices pluviométricos estão se comportando de acordo com o modelo e que em situação de contingência simples não há risco de racionamento. Os reservatórios da Região Sul estão com 74% de capacidade e os do Rio Grande do Sul com 92%, considerado pelos técnicos do setor gaúcho muito bons.

O presidente revelou, ainda, que o consumo residencial, que é responsável por 53% do total da energia elétrica consumida pelo Estado, apresentou crescimento de 7,4% em 2007 comparado ao ano anterior, demostrando uma mudança do comportamento das famílias gaúchas. "Estamos retornando aos hábitos de consumo anteriores ao racionamento. A diferença é que, com a queda dos preços dos aparelhos de ar condicionado e dos eletroeletrônicos, em função da desvalorização do dólar, somado às facilidades do crédito e ao aumento do poder aquisitivo das famílias gaúchas pelo crescimento de 7% da economia do Rio Grande do Sul, esses equipamentos vêm ganhando maior ênfase no consumo das famílias", acrescentou.

No Estado, a CEEE-GT é responsável pela geração hidrelétrica, através de 15 usinas, pela transmissão de energia para toda a área geográfica do Estado e pela distribuição direta aos clientes de 72 municípios gaúchos das regiões sul e sudeste, incluindo a capital, o litoral norte e a zona sul, atendidos pela Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D). Na situação atual, torcemos para que a Termo Canoas finalize a conversão e comece a produzir a energia. "Isso daria uma grande folga ao sistema", conclui Martini.

Foto: COS Grupo CEEE

Foto de Fernando César Vieira

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