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CEEE faz investimentos de melhorias em Arroio Grande

Vila de pescadores agora tem energia com mais confiabilidade

Por admin / Publicado: 18/02/2008 Última modificação: 18/10/2019 16h25

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A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE D) concluiu, no mês de fevereiro, as melhorias na rede da vila Santa Isabel, comunidade de pescadores, localizada no município de Arroio Grande, onde vivem cerca de 133 famílias. Na obra, onde foram instalados novos transformadores, de 75 KVA (quilovolts ampére) e 30 KVA, que eliminaram as quedas de tensão, houve um investimento de R$ 40 mil.

Para o gerente da regional Sul, Manoel Britto, a reivindicação era antiga e vários motivos foram somados à urgência da execução do empreendimento. "A cooperativa de pescadores é a principal entidade geradora de renda naquela localidade. Não poderíamos deixar de atender a essa reivindicação, fundamental para aqueles trabalhadores". Segundo o associado da Cooperativa dos Pescadores de Santa Isabel (Coopesi), Pedro Valdir Fernandes, as obras feitas representam não apenas o fim dos problemas com o abastecimento de energia elétrica, mas também o início das atividades na agroindústria. "Nossa safra começa em fevereiro e vai até outubro, sem complicações na energia elétrica, poderemos aumentar a produção em 80%, passando de 50 para 90 toneladas", afirmou. No passado, as oscilações causavam preocupações à colônia de pescadores, pois uma pequena fábrica de gelo provocava desligamentos de eletrodomésticos nas residências. A aposentada da pesca, Anabel Machado, também ficou satisfeita com a eficiência no serviço da Companhia. "Gostei porque resolveram o problema de uma vez, não ficaram enrolando e trocaram postes, colocando mais transformadores e deixando tudo funcionando na minha casa", disse.

Outra medida tomada pelos técnicos da CEEE foi a preservação de uma Figueira, existente no traçado da rede. O responsável pelas obras, Paulo Almeida, afirma que toda a rede precisou ser reconduzida, pois não poderiam cortá-la. A comerciante, Angela Soares, que possui uma mercearia próxima à arvore, disse que a comunidade estava preocupada. "Essa figueira é mais velha que a igreja, que tem 300 anos. Todas as tardes, os vizinhos vêm tomar chimarrão aqui. Ficamos felizes que a CEEE não a tenha derrubado", contou.