Seminário Estratégico da Geração discutiu concessões e alternativas de investimento

A primeira edição do Seminário Estratégico da Geração "Condições e alternativas para novos empreendimentos em Geração de Energia" que aconteceu na quinta-feira, 09, abordou os temas que vêm sendo discutidos nos grupos de trabalho da área, ouvindo os principais nomes do setor energético do Brasil. Cerca de 100 empregados, a diretoria do Grupo CEEE e  convidados participaram do evento.

Na parte da manhã, Amílcar Guerreiro, da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), apresentou o cenário atual da produção de energia no Brasil e Antonio Carlos Machado, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, traçou o perfil do mercado nacional. Durante a tarde, Ronaldo Custódio, da Eletrosul, e Miguel Saad, da CPFL, mostraram os investimentos e o plano de expansão de suas empresas para os próximos anos. Flávio Neiva, da Abrage, e o advogado Cláudio Girardi, especialista no setor elétrico, concordam que as questões jurídicas que envolvem as concessões das 49 usinas hidrelétricas que vencem em 2015 devem ser resolvidas politicamente, mas que as eleições e o pré-sal devem deixar a decisão para o novo Congresso, a partir de 2011.

O presidente do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais, lembrou que, no Rio Grande do Sul, há um complicador, pois há uma obrigatoriedade de realizar plebiscito quando houver privatização dos serviços públicos, o que pode ocorrer num novo processo licitatório. "Vamos continuar reforçando nossos argumentos para manter as concessões", afirmou Camps. Para o diretor de Geração da CEEE, Sérgio Dias, o evento foi importante porque permitiu que o cenário fosse discutido com colegas e parceiros. "Foi uma oportunidade de debatermos o setor como um todo, os problemas mais preementes e as políticas de expansão", avaliou.